A dias de sair para a estrada a jornada do Clube Automóvel da Marinha Grande, organizadora da antepenúltima prova do Campeonato de Portugal de Ralis 2019, cresce uma saudável ansiedade no seio do Citroën Vodafone Team, nomeadamente por parte de José Pedro Fontes e de Inês Ponte, dupla que, aos comandos do seu Citroën C3 R5 deu, há cerca de um mês, uma enorme alegria a todos os elementos da estrutura, patrocinadores e inúmeros e fiéis fãs que os incitam nos troços e zonas de assistência dos ralis do CPR.
“Foi, de facto, uma vitória muito bonita e um resultado que já merecíamos, premiando todo o esforço de um conjunto de pessoas que compõem o Citroën Vodafone Team”, começou por referir José Pedro Fontes. “Para mais foi conseguida em luta direta com os nossos adversários, num rali praticamente disputado ao segundo e onde o nosso C3 R5 esteve impecável, em frente ao muito público que se espalhou pela região norte, no triângulo Baião, Marco de Canaveses e Amarante”.
Segue-se, mais a sul, o Rali Vidreiro Centro de Portugal – Marinha Grande, palco onde a dupla do Citroën Vodafone Team tem objetivos semelhantes, apontando na discussão dos lugares da frente em todos os 8 troços que o compõem, no final dos quais se pretende alcançar a segunda vitória do ano e, com isso, repetir o resultado que Fontes e Ponte registaram nesta mesma prova em 2016, então aos comandos da anterior máquina da Citroën para os ralis nacionais.
“O DS 3 R5 já mostrava ser um modelo com bastantes aptitudes para asfalto, mas o novo C3 R5 é substancialmente superior em diversos parâmetros, como temos vindo a demonstrar desde que o estreámos em junho de 2018. Passado mais de um ano e numa altura em que estamos já muito mais à vontade com as suas reações, diferentes set-ups possíveis e pneus mais adequados, acreditamos que podemos ir cada vez mais longe e lutar, de igual para igual, com todos os nossos adversários nas provas do CPR”, acrescentou Fontes, confiante de que “no final deste Rali Vidreiro e não havendo percalços, poderemos repetir esse feito que eu, a Inês e grande parte dos elementos do Citroën Vodafone Team alcançámos nesta prova há três anos.”
A acontecer, esse resultado poderia até permitir a José Pedro Fontes e a Inês Ponte voltarem a pensar na matemática dos títulos. Consciente de que é uma tarefa que não depende unicamente das suas prestações como equipa, Fontes refere que “nesta altura não estamos obcecados com os títulos, pois os resultados que pensávamos alcançar nas provas de terra não foram os esperados, obrigando-nos a alterar a estratégia que inicialmente havíamos delineado, mesmo tendo em conta a vitória no asfalto do Rali Terras d’Aboboreira. Ainda assim, um rali só termina na subida ao palanque final e um campeonato só se decide quando são somados os pontos todos e descontados os que se tem de deitar fora, pelo que vamos esperar para ver o que acontece na Marinha Grande e, depois disso, logo se verá onde estaremos em termos de contabilidade face aos nossos adversários. Uma coisa é certa: vamos, uma vez mais, fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para chegar à vitória!”
A título de informação adicional, José Pedro Fontes é o atual 4º classificado do ranking de Pilotos CPR 2019. Somando 87,24 pontos, está a 17,7 pontos do 3º classificado e a 31,94 pontos da liderança. Por seu turno, Inês Ponte é, também, 4ª entre os Navegadores, com 79,24 pontos somados, estando a 25,7 pontos do 3º lugar e a 39,94 pontos do atual líder. Numa altura em que faltam 2 provas – o Rali Vidreiro deste fim de semana e o Rali Casinos do Algarve, no início de Novembro – estão em jogo 60 pontos. São 25 os pontos atribuídos ao vencedor, 20 ao 2º classificado e 17 ao 3º, estando ainda em jogo 5 pontos, estes a distribuir proporcionalmente por quem registar os melhores tempos em troços, por prova. Das contas finais, do total de 8 pontuações (nota: em 9 provas do CPR 2019, cada equipa tem de abdicar de 1 rali), Pilotos e Navegadores terão de descontar o seu pior resultado, que no caso de José Pedro Fontes são apenas 1,68 pontos e no caso de Inês Ponte é um resultado nulo.
Sublinhe-se que o C3 R5 do Citroën Vodafone Team conta com as mais recentes soluções disponibilizadas pela Citroën Racing, decorrentes de um longo e contínuo processo de desenvolvimento. Em Portugal, para além da Citroën e da Vodafone, como patrocinador principal, são parceiros deste projeto as marcas Milaneza, ExpressGlass, Pirelli Total e Huawei, estando a logística no terreno e a preparação da equipa a cargo da Sports & You.
por: Comunicado de Imprensa