DEPOIS DA AMÉRICA DO SUL, O PEUGEOT DKR CONFIRMA A SUA PERFORMANCE NA CHINA
A Peugeot voltou a triunfar no Silk Way Rally, prova de resistência que, durante duas semanas, se disputou ao longo de um percurso desenhado entre a Rússia e a China, repetindo o êxito alcançado no ano passado também com Cyril Despres. A marca francesa partiu para a prova, que arrancou de Moscovo no passado dia 8 de julho, com uma formação de três carros: um Peugeot DKR Maxi para Sébastien Loeb/Daniel Elena e duas unidades do actual Peugeot DKR, Stéphane Peterhansel/Jean-Paul Cottret e, Cyril Despres/David Castera, modelo que conquistou todos os lugares do pódio no Dakar, em janeiro passado.
MÁXIMA PERFORMANCE PARA O PEUGEOT DKR MAXI NA SUA ESTREIA EM COMPETIÇÃO
O Peugeot DKR Maxi apresenta vias mais largas (mais 10 cm em cada lado), bem como outros desenvolvimentos técnicos que foram testados no Silk Way Rally, tendo em visto o Dakar 2018. Sébastien Loeb fez excelente uso do carro na liderança do rali, adotando um andamento impressionante ao longo da primeira semana, fato que lhe garantiu o 1º lugar em nada menos de 4 Etapas. Numa altura em que contabilizava mais de uma hora de vantagem, Loeb teve um acidente na Etapa seguinte ao dia de descanso, quando circulava fora da pista principal, de forma a evitar as armadilhas do leito de um rio. O carro capotou num canal de drenagem e ficou seriamente danificado. Embora os danos fossem reparáveis de modo a poder voltar à prova no dia seguinte, Loeb fez um entorse num dedo e não pôde continuar em prova. Apesar deste azar, a dupla francesa adquiriu mais experiência em eventos de longa duração.
DESPOIS DA SUA SEGUNDA VITÓRIA CONSECUTIVA NA PROVA, CYRIL DESPRES PASSA A SER “MONSIEUR SILK WAY RALLY”
No seguimento ao acidente de Loeb, Cyril Despres passou para a liderança, conduzindo sem erros do princípio ao fim. Apenas teve dois problemas: na primeira semana ficou preso num buraco e, a três dia do fim do rali, ficou atolado numa duna de areia. Na verdade, foram incidentes relativamente pequenos, que não o impediram de comandar o rali com firmeza, alcançando a sua segunda vitória em automóveis, depois de uma carreira brilhante nas motos.
STÉPHANE PETERHANSEL: UM “ANJO DA GUARDA” QUE VALEU OURO NO MELHOR ESPÍRITO DE EQUIPA DO “DREAM TEAM” PEUGEOT TOTAL
Vencedor do Dakar 2017, Stephane Peterhansel, o piloto mais bem-sucedido de toda a história da prova viu as suas hipóteses de também vencer o Silk Way Rally destruídas na primeira semana, depois de ter perdido duas horas em consequência de um acidente. Mesmo assim, depois de cair para o fundo da classificação, o francês lutou a fundo e recuperou até ao 5º lugar final na Geral ‘Auto’, rubricando os tempos mais rápidos em Etapas entre todos os pilotos em prova. Peterhansel não apenas conseguiu isso como também, ao longo dos últimos dias do rali, foi o “anjo da guarda” de Despres, desempenhando um papel fundamental na assistência ao seu colega de equipa na eventualidade de qualquer percalço que este encontrasse pelo caminho. Esta estratégia foi preciosa e deu os seus frutos, dando grande confiança e tranquilidade ao futuro vencedor desta prova, consciente de que tinha o seu colega de equipa sempre por perto. A Peugeot Sport deu o melhor exemplo do que é o espírito de equipa.
O FUTURO IMEDIATO DO TEAM PEUGEOT TOTAL
O Silk Way Rally foi uma parte essencial da preparação do Team Peugeot Sport para o Dakar 2018, tendo a equipa testado inúmeras soluções técnicas e de logística que, dentro de seis meses, serão implementadas no mais famoso rali de resistência do mundo.
O QUE ELES DISSERAM…
Bruno FAMIM, Diretor da Peugeot Sport
Diretor do Team Peugeot Total
“Tal como esperávamos – ou talvez ainda mais do que esperávamos – o Silk Way Rally fez muitos estragos em todos os concorrentes, tendo dois dos nossos carros envolvidos em acidentes, situações em que não estiveram sozinhos, pois muitos outros concorrentes tiveram problemas semelhantes. Foi um rali muito duro mas era exatamente com isso que contávamos para podermos preparar os nossos carros para o Dakar. De uma forma geral, estou muito satisfeito, não só com o andamento mas, principalmente, com a fiabilidade dos nossos carros. À parte de um pequeno problema com a direção assistida no carro do Cyril, não tivemos problemas de maior em nenhum dos carros, algo foi um muito encorajador. O Peugeot DKR Maxi dá a sensação de ser muito mais evoluído em todos os aspetos, sem nenhuma desvantagem aparente sobre o carro atual. Parabéns ao Cyril Despres e ao David Castera, pois ambos estiveram em excelente forma ao longo de todo o rali, não cometeram erros, e alcançaram a sua segunda vitória neste evento. Se o Stéphane Peterhansel é o ‘Monsieur Dakar’, penso que podemos dizer com segurança que o Cyril Despres é o ‘Monsieur Silk Way’!”
Cyril DESPRES, piloto Team Peugeot Total
Vencedor do Silk Way Rally 2016 e 2017
“Foi um rali fantástico, uma grande aventura e estou muito feliz com a minha progressão como piloto de automóveis e a minha segunda vitória aqui, numa prova de que gosto muito. Começar em Moscovo e acabar na China… é mesmo uma prova incrível! Durante todo o rali nem eu nem o David cometemos grandes erros, o que, juntamente com a fiabilidade do carro, foi determinante para a vitória. Muito sinceramente, penso que, como piloto de automóveis, tenho ainda muita a aprender. Comparado com os meus colegas de equipa, não sou ainda tão rápido como eles e isso é algo que gostava de poder compensar. Mas consigo perceber que estou a melhorar de ano para ano, o que é muito estimulante, pois sei que o melhor ainda está para vir. Agora temos os olhos postos no Dakar, onde fomos 3ºs na edição passada, por isso, esta vitória foi a melhor preparação possível.”
Stéphane PETERHANSEL, Piloto Team Peugeot Total
5º lugar da Geral (categoria ‘Autos’)
“No final deste rali sinto um certo conflito de emoções. Por um lado, no que me diz respeito, sinto-me desiludido pois, como concorrente, o único resultado que realmente me interessa é a vitória! Por outro lado, estou muito feliz pelo Cyril e por toda a equipa Peugeot por esta nova vitória aqui e também satisfeito por ter conseguido cumprir com a missão de o assistir e ajudar. Ao longo do rali vimos que os carros são rápidos e fiáveis e penso que o DKR Maxi é um passo em frente. Contudo, como o Sébastien é um piloto extremamente rápido, é difícil perceber se a maior rapidez de andamento vem dele ou do carro. De qualquer forma, o Cyril venceu o Silk Way Rally em dois anos seguidos e eu o Dakar, portanto, ficaremos mesmo muito felizes se a história se repetir.”
Sébastien LOEB, piloto Team Peugeot Total
Abandonou devido a acidente após a 9ª Etapa, quando liderava
“Para mim e para o Daniel o rali não terminou da forma que queríamos, mas estou muito feliz por toda a equipa Peugeot e, em especial, pelo Cyril e pelo David por esta importante vitória. Foi, também, uma excelente sensação andar à frente com uma grande vantagem durante a primeira semana. Penso mesmo que o DKR Maxi foi essencial para o termos conseguido, embora o carro se tenha revelado mais à vontade em algumas Etapas do que noutras. Agora vamos continuar o trabalho de desenvolvimento, recorrendo a todos os importantes ensinamentos que obtivemos no Silk Way Rally na preparação para o Dakar.”
por: Comunicado de Imprensa