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João Barros acreditou e ganhou!

24 April , 2016

A prova da Escuderia Castelo Branco, a segunda pontuável para o Campeonato Nacional de Ralis, contou com os condimentos essenciais para que as expectativas em relação ao vencedor ficassem pressas até à última especial de classificação. José Pedro Fontes, campeão nacional em título, agora com Inês Ponte no banco do lado, cedo explicou as suas intenções, como um verdadeiro especialista em pisos de asfalto, vencendo as duas primeiras classificativas do rali. Muito atentos, ficaram Miguel Campos (Skoda Fabia R5) que brilhou a vencer a Super Especial citadina, colocando-se no final do primeiro dia no 3º lugar, muito perto de um eficaz e motivado João Barros que, no entanto, terminava o dia na 2ª posição a quase 11 segundos de Fontes.

Numa segunda vaga, Pedro Meireles, Carlos Vieira e Carlos Martins davam indicadores que poderiam vir a responder durante o segundo dia de prova, embora com ritmos nitidamente diferentes. Mas no dia mais longo do Rali de Castelo Branco, foi a luta entre Fontes e Barros que viria a aquecer o ambiente, com Miguel Campos a acabar por colocar o Skoda Fabia R5 numa sólida 3ª posição, preferindo não atacar os dois pilotos da frente. João Barros dava sinais de querer chegar ao triunfo, mas José Pedro Fontes respondia ao segundo, mostrando que queria a segunda vitória consecutiva da época. Cada um deles venceu quatro troços dos nove que faziam parte do figurino da prova, deixando a Miguel Campos um único triunfo na especial espetáculo de sábado à noite.

Mas quando Fontes parecia querer assumir todo o favoritismo, um peão na antepenúltima especial, viria a entregar o comando a Barros que, a partir daí e quando faltavam dois troços para o final, resistiu ao forte ataque de Fontes no troço seguinte, acabando mesmo por terminar em beleza, ao ganhar a derradeira especial por apenas um segundo, e subir ao lugar mais alto do pódio pela segunda vez na sua carreira no Campeonato Nacional de Ralis.

O que me sabe bem é fazer ralis e chegar ao fim. Fiz uma prova sem problemas, sempre a melhorar o carro de troço para troço. Melhorámos a frente do Fiesta e o carro ficou muito mais estável. Esta foi sem dúvida uma vitória muito saborosa”, afirmou João Barros.

Fernando Peres, Carlos Martins e Ricardo Teodósio não tiveram a sorte como companhia durante a prova, colecionando uma série de problemas que os colocaram fora de prova, ou numa classificação nada previsível. O Rali de Castelo Branco ainda contribuiu com outros aliciantes, como os duelos entre Pedro Meireles (Skoda Fabia R5) que viria a terminar no 4º lugar, à frente do Citroen DS3 R5 de Carlos Vieira (5º). Outro duelo até à derradeira especial foi o protagonizado por Miguel Barbosa (Skoda Fabia R5), com excelente adaptação à condução em asfalto, que viria a terminar no 6º lugar, escassos segundos à frente de Diogo Salvi (Ford FiestaR5), que também se mostrou mais competitivo em Castelo Branco. Mas com uma condução imperial, ao volante do pequeno Peugeot 208 R2, esteve Diogo Gago que, não só vence a sua categoria, como também alcança o 9º lugar da classificação geral, instalado entre os dois Renault Clio R3 T espanhóis, carros com muito mais potencialidades. Entre os carros do antigo agrupamento de Produção, a vitória acabou por sorrir a José Barbosa num Mitsubishi Lancer Evo X.

Um nacional de ralis que promete ser emotivo, conta para já com uma vitória para João Barros e outra para José Pedro Fontes, antes do campeonato rumar aos Açores entre 2 e 4 de junho.

Campeonato Nacional de Ralis (após Castelo Branco)

José Pedro Fontes 49
Miguel Campos 36
Pedro Meireles 34
João Barros 27
Miguel Barbosa 22

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