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Dakar 2015: Al-Attiyah e Coma os grandes triunfadores

17 January , 2015

Parecia estar desde há muito definida a vitória de Nasser Al-Attiyah e do Mini All4 Racing na edição deste ano do Dakar. Foi sempre ameaçado pelas Toyota Hilux de De Villiers e Alrajhi, mas o príncipe do Qatar soube sempre manter a liderança e vincar a sua superioridade. Nasser vence pela segunda vez o Dakar (2011 e 2015), obtendo este ano cinco vitórias em etapas e liderando durante 12 dos 13 dias de competição. Um feito extraordinário!

Nas motos Marc Coma (KTM) foi rei e senhor, mas também sempre ameaçado pelo português Paulo Gonçalves, que terminou numa fabulosa 2ª posição, sendo o único motard Honda a conseguir incomodar a evidente superioridade da KTM, sem esquecer que Joan Barreda também passou pelo comando da prova. Paulo Gonçalves ficou na retina do mundo, mostrando bem a sua fibra de piloto de alta competição. Gonçalves iguala assim o resultado alcançado por Ruben Faria em 2013, esperando-se um futuro risonho para o motard luso. Em termos de classificação geral final, Marc  Coma (KTM) vence pela 5ª vez o Dakar, Paulo Gonçalves (Honda) fica em 2º a 16m53 e o estreante australiano Toby Price (KTM) registou o 3º lugar a 23m14. Em relação aos outros portugueses, Ruben Faria termina no 6º lugar a 1h57m50, mas registou vitórias em etapas. Hélder Rodrigues não teve um dia feliz na derradeira etapa, mas terminou na 12º posição a 4h00m05 do Coma. O outro motard português Mário Patrão não conseguiu terminar a prova, demonstrando no entanto ser bastante competitivo com a sua Suzuki.

E se nos automóveis Nasser Al-Attiyah foi o verdadeiro “Senhor Dakar”, impondo sempre a sua classe, ficaram os excelentes registos das Toyota Hilux em prova, a perturbarem aquilo que poderia ter sido o domínio total da Mini. De Villiers terminou no 2º lugar a 35m34 de Nasser, seguido por quatro Mini All4 Racing de Holwczyc (3º), Van Loon (4º) e Vasilyev (5º). As Toyota de Lavieille (6º) e Ten Brinke (7º) mrcaram excelente presença, assim como Carlos Sousa e Paulo Fiúza que colocaram o Mitsubishi ASX no 8º lugar a escassos minutos dos dois pilotos da Toyota. Em relação à Peugeot, a estreia não foi positiva, esperando-se muito mais dos 2008. Peterhansel foi o melhor dos Peugeot (11º), enquanto Carlos Sainz foi obrigado a abandonar após “capotanço” na 5ª etapa. Cyrill Dèspres foi apenas o 35º classificado a mais de quinze horas de diferença do vencedor. Quanto a Ricardo Leal dos Santos, fez uma prova de fibra, mesmo ao seu estilo. Deu nas vistas ao volante da Nissan Navara, mas a sorte não esteve do seu lado. Foi 17º na última etapa, terminando no 25º lugar a 11h29m00.

Um Dakar 2015 animado quanto baste, mas sem a intensidade de outros anos. Al-Attiyah (Mini) não deu hipóteses a forte concorrência e Marc Coma mostrou a eficiência da sua kTM, mas sempre ensombrado pela Honda de um português de fibra chamado Paulo Gonçalves.


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