A Hyundai Shell World Rally Team está preparada para dar início ao último desafio da sua temporada de estreia no Campeonato de Mundo de Ralis FIA (WRC), o Rali da Grã-Bretanha, a 13ª e prova final deste ano, no próximo fim-de-semana.
O evento baseado em Deeside, marca o regresso do WRC ao piso de terra,após uma prova mista no Rali de Espanha, no mês passado. Para o último evento da temporada, a Hyundai Shell World Rally Team vai mais uma vez alinhar com três Hyundai i20 WRC com Thierry Neuville e Nicolas Gilsoul como tripulação líder no carro nº7. Os finlandeses Juho Hänninen e Tomi Tuominen juntar-se-ão à equipa para a ronda final do Campeonato do Mundo, ao volante do Hyundai i20 WRC enquanto Haydon Paddon e o co-piloto John Kennard, representarão a equipa Hyundai Motorsport N com o carro nº20.
Com uma nova base em Deeside desde 2013, no norte do País de Gales, o Rali da Grã-Bretanha, realizou-se pela primeira vez em 1932 e faz parte do calendário do Campeonato desde a sua temporada inaugural em 1973. As estradas do País de Gales caracterizam-se pelo seu piso rápido, lamacento e escorregadio, originando algumas das especiais mais técnicas e difíceis de todo o Campeonato.
A equipa baseada em Alzenau esteve no País de Gales na semana passada, a preparar o rali com um teste de cinco dias com os três pilotos, para assegurar ao trio de Hyundai i20 WRC, a melhor configuração possível para enfrentar o rali da próxima semana.
Com o fim da temporada a aproximar-se rapidamente, a Hyundai Shell World Rally Team espera mais um resultado positivo para continuar o desenvolvimento do i20 WRC e da equipa, no futuro.
O Director da Equipa, Michel Nandan referiu: “O Rali da Grã-Bretanha é uma prova difícil, com uma série de parâmetros que podem ser complicados de prever. Pode haver muita lama e muito nevoeiro e quando a condições são difíceis, podem adaptar-se melhor ao nosso Hyundai i20 WRC. Já vimos anteriormente, que nesta nossa primeira temporada, quando é necessário rendimento puro e velocidade, e talvez compreensivelmente, ficamos um pouco aquém, mas quando as condições são mais exigentes, conseguimos aproximar- nos mais dos lugares da frente. Vamos por isso, apontar para um lugar nos cinco primeiros. Com o Thierry, o Juho e o Hayden a participarem no Rali da Grã-Bretanha, temos três pilotos com um bom nível em piso de terra. Já vimos no passado que o Juho tem bom desempenho quando as condições não são fáceis. O Thierry teve um bom resultado no Rali da Grã-Bretanha do ano passado e o Hayden tem mostrado mais e mais velocidade. O Rali da Grã-Bretanha é uma prova que ele conhece bem, por isso gostaríamos de pensar que será capaz de fazer algo de especial.”
Esta será a terceira presença de Neuville no Rali da Grã-Bretanha, um rali que encerra boas recordações ao jovem belga, pois conquistou o segundo lugar no ano passado.
Neuville disse: “Para o Nicolas e para mim, é uma sensação especial voltar ao Rali da Grã-Bretanha pois fomos lá coroados vice-Campeões, no ano passado. Para este ano daremos o nosso melhor para terminar a prova sem nenhuns problemas, mas tentaremos manter um bom ritmo e alcançar alguns bons tempos com o Hyundai i20 WRC. O Rali da Grã-Bretanha não é seguramente uma prova fácil; a aderência muda constantemente e é muito importante ter um bom reconhecimento e notas muito precisas. Às vezes o piso está húmido e agarra muito, podendo rapidamente tornar-se lamacento e escorregadio. Também podemos ter algum gelo nesta altura do ano, pelo que tudo é um grande desafio.”
Finn Hänninen regressa ao Rali da Grã-Bretanha após uns anos afastado, mas bem ciente do que pode esperar dos bosques do País de Gales e depois de um bom teste para preparar o evento, está pronto para mais uma participação com a Hyundai Shell World Rally Team.
Hänninen comentou: “É bom estar de volta ao Hyundai i20 WRC após alguns meses. Fizemos um bom teste pra o Rali da Grã-Bretanha e eu acho que estamos preparados para enfrentar as especiais do próximo fim-de-semana. A minha última participação na Grã-Bretanha foi em 2008 e quase me tinha esquecido da grande variedade de condições do piso que se pode encontrar aqui, devido à variação constante de aderência. As especiais são rápidas e pode manter-se um bom ritmo, mas é importante ter um traçado suave e limpo para manter a velocidade. Eu gosto realmente destas especiais. Não competi na maioria delas, porque o rali é agora muito mais a norte, mas vamos tentar fazer um bom reconhecimento e preparar-nos o mais possível.”
O rali da Grã-Bretanha traz algumas boas recordações ao jovem Paddon como sendo o primeiro evento em que competiu fora da Nova Zelândia em 2007. Após ganhar a sua primeira especial no WRC, no Rali de Espanha no mês passado, o neozelandês está determinado a continuar o seu progresso.
Paddon disse: “O rali da Grã-Bretanha tem algumas similaridades com a Nova Zelândia. Genericamente as especiais são semelhantes a algumas estradas florestais que temos em casa, com bom piso. Porque na Nova Zelândia, se trata sobretudo de um desporto de inverno, está geralmente frio e humidade, como o que provavelmente encontraremos no País de Gales. Tivemos um bom teste na semana passada para preparar o Hyundai i20 WRC para as condições escorregadias que estamos a antecipar. Eu gosto do Rali da Grã-Bretanha porque os níveis de aderência são bastante consistentes apesar de ser difícil de aferir até chegarmos às especiais e compararmos tempos.”
Um percurso compacto de três dias dividido em 23 desafiantes especiais, que totalizam um pouco mais de 305 quilómetros, faz do Rali da Grã-Bretanha um final perfeito para a temporada de 2014 do WRC. As principais características desta prova incluem uma cerimónia de partida em Colwyn Bay na quinta-feira, 13 de Novembro, um serviço remoto em Newtown na sexta-feira, 14 de Novembro enquanto os pilotos enfrentam algumas especiais tradicionais no centro do País de Gales. Serão disputadas duas espectaculares especiais depois do pôr-do-sol, no sábado 15 de Novembro, bem como umas das três etapas Super Especiais incluídas no itinerário (Chirk Castle e Kinmel Park).
por: Comunicado de Imprensa
