Em estreia absoluta ao volante do novo Peugeot 208 T16, Bruno Magalhães é o grande vencedor da edição de 2014 do Rali Vinho da Madeira. Bruno Magalhães conquista pela 3ª vez o triunfo na prova do Clube Sports da Madeira, impondo o novo Peugeot a uma forte concorrência, tanto ao nível das regras FIA, como à luz dos regulamentos da FPAK, onde pontuam os Porsche 997 GT3. Apesar de não estar inscrito no Campeonato Nacional de Ralis, Bruno Magalhães foi mais rápido que José Pedro Fontes em Porsche, que se sagrou como o melhor entre os pontuáveis para o campeonato, concluindo depois as 18 especiais do Rali Vinho da Madeira, obtendo de novo as melhores marcas, que o colocam como o grande vencedor da prova FIA, e à frente dos Porsche 997 GT3 de José Pedro Fontes e do madeirense Alexandre Camacho.
Magalhães prova assim como o Peugeot 208 T16 pode ser combativo e fiável numa prova de asfalto tão selectiva e exigente como é o Rali Vinho da Madeira. Na guerra Porsche, José Pedro Fontes esteve imbatível, deixando Alexandre Camacho na 3ª posição da geral a mais de 1m15 de diferença, provando como um 997 GT3 bem guiado pode ser eficaz. José Pedro Fontes e Inês Ponte terminaram a prova madeirense a apenas 4,0 segundos de diferença de Bruno Magalhães, o grande vencedor.
E se à luz dos regulamentos da FIA os Porsche 997 GT3 não entram na classificação do Troféu Europeu de Ralis, quem acaba nos lugares do pódio atrás de Bruno Magalhães, são Miguel Nunes que levou o Mitsubihi Lancer Evo X ao 2º lugar da geral, e Bernardo Sousa que acaba por conquistar a 3ª posição com o Ford Fiesta R5. Miguel Campos que também se estreou ao volante de um Peugeot 208 T16, termina na 4ª posição, apesar de constantes queixas em relação ao motor do carro francês. Filipe Freitas também em Porsche 997 GT3 acaba por saltar da classificação FIA, entregando o 5º lugar ao Peugeot 206 S 1600 de Luis Serrado.
Um Rali Vinho da Madeira vivido à luz de dois regulamentos, mas que acabou por ter em Bruno Magalhães e Carlos Magalhães no Peugeot 208 T16 os vencedores incontestados, mesmo com diferentes aplicações regulamentares. Uma prova adulta e bem montada, que continua à procura dos merecidos caminhos da Europa.
por: António Xavier