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Rallye Serras de Fafe: A primeira foi de Pedro Meireles

22 February , 2014

Pedro Meireles e Mário Castro venceram  a primeira prova do Campeonato Nacional de Ralis de 2014. O Skoda Fabia S2000 foi 1,3 segundos mais rápido que o Ford Fiesta S2000 do estónio Martin Kangur, um piloto a ter em conta para outras contas do desporto automóvel. Kangur voou literalmente nas especiais de Fafe, este ano muito mais duras que o habitual, mantendo a incerteza em relação ao vencedor, mesmo até aos últimos metros da prova. Pedro Meireles não só resistiu aos brutais ataques do estónio, como também beneficiou da desistência do tri-campeão nacional Ricardo Moura, depois de partir o cárter do Skoda Fabia S2000 na 6ª especial de classificação, numa altura em que comandava o rali com 10 segundos de avanço sobre Pedro Meireles.

Nesta prova inaugural de 2014, os S2000 acabaram mesmo por levar a melhor em relação aos novos R5. Um regresso que se saúda é o de Rui Madeira, que como Paulo Fíuza no banco do lado, mostrou bons resultados na sua prova de estreia, colocando o Ford Fiesta R5 no 3º lugar da geral a 20 segundos do vencedor. Outro dos carros da nova geração, o de João Barros, acabou por não deixar indicadores competitivos, ao abandonar logo após o 1º troço, com uma transmissão do Fiesta R5 partida. Bom desempenho também para outra estreia, a de Diogo Salvi que acabou por colocar outro Ford Fiesta R5 no 5º lugar da classificação geral, logo atrás do sempre eficaz Adruzilo Lopes, que com o Subaru Impreza R4 da ARC Sport, venceu o Agrupamento de Produção e registou o 4º lugar da classificação geral, inscrevendo em termos pontuais o 3º lugar para o Campeonato Nacional de Ralis.

Afinal em Fafe existem “Kangur(us) voadores”. Esta foi a nota agradável de Martin Kangur no Rallye Serras de Fafe, ao brindar o público com excelentes momentos de condução ao volante do seu Ford Fiesta S2000, numa prestação “à finlandesa”. O piloto estónio terá eventualmente desejado que a prova tivesse mais alguns quilómetros. Em relação à vitória de Pedro Meireles, ela não foi uma completa surpresa, num terreno que o piloto minhoto tão bem conhece, podendo inclusivamente vir a dar mais emoção a um campeonato que ainda agora começou. Para Ricardo Moura a tristeza de um abandono imprevisível, numa altura em que parecia ter os destinos da prova controlados. Uma prova muito bem emoldurada por um público vibrante ao longo de especiais de classificação históricas. Troços muito mais duros que o habitual, devido à condições atmosféricas que antecederam a prova e que desgastaram em demasia as mecânicas dos carros.


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