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Filipe Albuquerque fala das 24h de Daytona

25 January , 2014

Depois de ontem terem efetuado três sessões de treinos livres e a qualificação que colocou Filipe Albuquerque e os seus companheiros de equipa, Seth Neimann, Alessandro Latif e Dion von Moltke na 23º posição da grelha, hoje teve lugar mais uma sessão de treinos com Filipe Albuquerque a ser o mais rápido entre os seus companheiros de equipa e a assegurar o 10º melhor tempo nos GTD. A corrida arranca amanhã pelas 17.30h, hora portuguesa, com 65 carros na grelha de partida entre eles 29 da categoria GTD. 

Como é que está a correr a participação nas 24h de Daytona?
Os treinos livres começaram bem com bons tempos e com margem de progressão, no entanto na qualificação não fomos tão felizes e o Dion von Moltke não conseguiu fazer melhor que o 23º lugar. Não era o resultado que estávamos à espera, mas para uma corrida de 24h, a posição na grelha não tem um papel fundamental. Por isso continuamos a acreditar nos nossos objectivos.

O que é que correu mal na qualificação?
A equipa decidiu que seria o Dion a fazer a qualificação. Não conseguimos extrair todo o potencial do Audi R8 LMS sobretudo devido a problemas de pressão dos pneus. Gostava de ter sido eu a fazer a qualificação, mas esta é uma prova de equipa, e as decisões são soberanas.

Quais as principais diferenças deste ano para o ano passado quando venceu a prova?
Existem várias diferenças sobretudo ao nível dos regulamentos. Este ano somos obrigados a ter um piloto ‘gentleman driver’ na estrutura e isso pode ser limitativo mas a realidade é que é igual para todos. Estamos a trabalhar para minimizar esse ‘handicap’ e conseguir fazer o trabalho da melhor forma possível. 

O que espera da corrida?
Depois da vitória do ano passado, não posso ter ambições inferiores. Quero vencer a prova novamente, mas tenho consciência que será uma meta difícil de alcançar. A nossa categoria tem muitos carros e pilotos com experiências distintas. A única certeza é que quando estiver em pista vou dar o meu melhor. 

E no que toca ao Audi R8 LMS GTD, é muito diferente da versão do ano passado?
Não. As diferenças são as normais na evolução anual de um carro. Temos um difusor traseiro diferente que nos dará melhor apoio aerodinâmico. 

Até ao início da prova propriamente dita que trabalho têm pela frente?
Muito trabalho pela frente. A equipa não para. Tudo é tratado ao ínfimo pormenor para que nada falhe. Para uma corrida de 24h a fiabilidade do carro é muito importante e por isso nenhum pormenor é deixado ao acaso. Para além do trabalho com a equipa há depois um em número de ações de marketing que a organização da prova põe em prática e nas quais temos de participar. Antes do início vai haver ainda tempo para meter a conversa em dia com os outros pilotos portugueses e desejar-lhes sorte.

O que distingue esta prova das outras em que participou?
A cultura automobilística nos Estados Unidos é muito diferente da Europa. No fundo é o ambiente que difere porque quando estamos em pista o objectivo e postura é o mesmo. Correr para vencer.

Um desejo para este fim-de-semana?
Ganhar! Seria a melhor forma de começar a temporada de 2014.


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