A sétima etapa do “Africa Race”, hoje disputada no coração da Mauritânia, entre Chami e Akjoujt, catapultou a única equipa portuguesa em prova para o nono lugar da classificação geral absoluta. Nesta etapa, com 466 km cronometrados, o MAN TGS de Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho estabeleceu o décimo lugar e foi ainda o terceiro entre os camiões, categoria em que a vitória foi pela quarta vez protagonizada por Tomas Tomecek. Hoje o piloto checo teve o especial mérito de colocar o seu Tatra no terceiro posto do sector selectivo, distanciando-se ainda mais de Elisabete Jacinto e companheiros. Só nesta tirada, a diferença entre ambos cifrou-se em cerca de 50 minutos, quando à partida de Chami o intervalo entre os dois melhores camiões era de apenas 20 minutos.
A formação lusa composta por Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho cumpriu, aquela que foi a especial mais longa de todo o Africa Race, sem grandes dificuldades: “hoje a especial apesar de comprida era muito rápida. Dê-mos o nosso melhor, mas estes pisos não são, de facto, favoráveis para o nosso MAN e nunca consegui chegar à velocidade máxima. Hoje, percorremos cerca de 40 quilómetros de dunas muito difíceis, particularmente para os camiões. A areia era mole e tivemos que fazer o percurso muito devagar para não ficarmos enterrados. Ainda assim, ficámos presos duas vezes e parámos cerca de 12 minutos, em cada uma das paragens, para desenterrar o camião. No entanto, e de uma forma geral, estamos satisfeitos com o resultado”, afirmou Elisabete Jacinto.
Restam quatro etapas até Dakar e para Elisabete começa a ser difícil ambicionar a vitória que tanto tem perseguido no “Africa Race”…
por: Alexandre Correia