| | | | | | | | |   

Rally de Portugal 2013: A sina de Santana da Serra

13 April , 2013

Confirmou-se que a especial de Santana da Serra seria a mais desgastante para as mecânicas, mas também aquela que poderia ditar maior número de desistência no dia 2 do Vodafone Rally de Portugal. E na verdade, a sina de Santana da Serra confirmou-se. Quando todos esperavam por assistir a um duelo emocionante entre VW e Citroen, com Ogier e Sordo a disputarem os segundos, o espanhol acabou por dar um toque de traseira com o Citroen DS3 WRC, danificando irremediavelmente a suspensão traseira do lado direito. E como Santana da Serra não poderia ser madrasta apenas para um dos favoritos, também o belga Thierry Neuville deu um toque com o Ford Fiesta RS WRC, terminando demasiado cedo aquilo que poderia ter sido um rali positivo. Dois favoritos fora da corrida pela vitória, e a passadeira vermelha estendida para os homens da VW, com os dois Polo R WRC a colocarem-se solidamente na primeira e segunda posições, com Ogier a comandar seguido de perto pelo seu colega de equipa Latvala. Na terceira posição, mas sem indicadores de possível recuperação, Mikko Hirvonen só tem de se contentar em secundar os dois pilotos da Volkswagen, guardando religiosamente os pontos de um terceiro lugar.

Santana da Serra seria mesmo um troço infernal. Nesta especial, problemas graves também para Elfyn Evans e Pergunnar Anderson em Ford Fiesta e para o Bicampeão de Portugal de Ralis, Ricardo Moura, que se cotava como o melhor piloto português em prova. Moura furou na primeira passagem por Santana da Serra, perdendo mais de um minuto para a concorrência, começando também aí a sentir problemas no chassis do Mitsubishi. O Campeão de Portugal, viria no entanto a recuperar a liderança entre os pilotos portugueses, mas o chassis do Evo IX viria a partir precisamente na segunda passagem por Santana da Serra, determinando o abandono do piloto que defendeu de forma brilhante as cores dos Açores durante o primeiro dia de prova.

E foi também em Santana da Serra 2 que Pedro Meireles viria a abandonar com problemas na suspensão traseira do Skoda Fabia S 2000, deixando o lugar de melhor português em prova entregue a Miguel Jorge Barbosa, alguns segundos à frente do regressado Bruno Magalhães, que depois de um abandono na ligação para a Super Especial de Lisboa, regressou à prova ao abrigo do Rally 2, para recuperar de forma brilhante até à segunda posição entre os portugueses.

Volkswagen com tudo na mão

Afinal parece que as emoções vão ser controladas no segundo dia de prova, apesar da extensão do  troço de Almodôvar, que disputado por duas vezes totaliza mais de 100 km ao cronómetro.

A Volkswagen Motorsport tem o Vodafone Rally de Portugal na mão. Sébastien Ogier comanda com 34.8 segundos de vantagem perante o seu colega de equipa Jari-Matti Latvala, que obviamente terá ordens da equipa para não destronar o comandante da prova. Quanto à Citroen, depois do abandono de Dani Sordo, tudo ficou mais cinzento, com Mikko Hirvonen a guardar o terceiro lugar da classificação geral, mas já a mais de um minuto de Ogier, tempo demasiado pesado para uma possível recuperação. Novikov e Al-Attiyah estão, por esta ordem, na quarta e quinta posição da classificação geral, enquanto a glória da VW é sublinhada por Andreas Mikkelsen, que coloca ou Polo R WRC nos seis primeiros lugares da classificação geral.

No WRC 2 o Skoda Fabia S 2000 de Esapekka Lappi comanda com algum destaque.

grupo_interpass_banner


por:

Tags:

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

*

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Redes Sociais

Parceiros




Grupo PressXL

 
 
 

WebLinks