Existe um novo coração a bater no interior do popular Honda Civic. Um motor diesel evoluído, fabricado na Europa e inteiramente dedicado aos europeus. Finalmente a Honda vai conseguir competir directamente num segmento onde a concorrência sempre disputou lideranças com motores diesel de baixa cilindrada.
Desde 19 de Janeiro que todos os concessionários Honda já contam com uma arma preciosa para debater argumentos como a economia, as baixas emissões, mas também as ponderadas performances. Com 1,6 litros de cilindrada, 120 cavalos de potência e um binário de 300 Nm, o novo bloco diesel da Honda promete emissões de apenas 94 gramas por quilómetro e, segundo o construtor, os consumos médios andam na ordem dos 3,6 litros/100 km. Quanto a performances, o Honda Civic 1.6 i-DTEC atinge os 203 km/hora e realiza 10,5 segundos dos 0 aos 100 km. Este bloco diesel dedicado às exigências europeias e a alguns sistemas fiscais mais dolorosos (tal como o português), é dotado de reduzida fricção mecânica, possui uma combustão de alta eficiência e pesa menos 47 kg que o conhecido bloco Honda de 2,2 litros que também equipa a nova geração do Civic. Este motor em alumínio, muito pouco ruidoso, tem portanto tudo para vingar num mercado cada vez mais carregado de exigências económicas.
Mas não foi apenas o motor do Civic, que perdeu peso. O emagrecimento do popular modelo da Honda aconteceu também ao nível de outras componentes mecânicas, tendo sido também substancialmente melhorada a aerodinâmica, tudo em nome da poupança de combustível, contando ainda com a preciosa ajuda do sistema Eco Assist. Com um espaço interior considerável para um automóvel do segmento C, o Civic com o motor 1.6 diesel transforma-se agora num carro adequado ao mercado português, ainda mais quando possui diversos componentes fabricados em Portugal.
Com três versões (Comfort, Sport e Lifestyle), nove cores disponíveis, o mais recente Civic está à venda com preços a oscilarem entre os 24.350 e os 27.700 euros.
