Finalmente em Santiago! Carlos Sousa, Miguel Ramalho e Paulo Fiúza tiveram um final tranquilo desta edição do Rali Dakar, confirmando as posições que ocupavam à partida desta última etapa, cumprida sem sobressaltos.Fiúza e o seu piloto, o argentino Orlando Terranova, “falharam” a vitória nesta etapa final por 13 segundos, batidos pelo Mini All4 Racing de Nani Roma, mas garantiram um belo quinto posto absoluto, imediatamente à frente do Great Wall Haval de Sousa e Ramalho (na foto), que hoje asseguraram o oitavo posto no conjunto dos dois sectores selectivos, mau grado uma paragem no primeiro deles. Assinale-se que este resultado de Carlos Sousa supera largamente as expectativas do próprio piloto, que à partida se afirmara bastante receoso quanto ao desempenho do protótipo chinês, que entre a edição anterior e esta praticamente não foi sujeito a qualquer evolução.
Em termos absolutos, Stéphane Peterhansel somou mais uma vitória impressionante, garantida sobretudo pela sua enorme sabedoria, mas também pela enorme fiabilidade dos Mini All4 Racing. Os 42m.22s. de avanço que Peterhansel ganhou a Ginniel De Villiers no final da prova estão longe de expressar a vantagem real, já que o recordista de vitórias no “Dakar” andou claramente a poupar a mecânica nos últimos dias. Villiers, pelo seu lado, teve o mérito de ter sido o melhor ao volante de um todo-o-terreno mais convencional, confirmando a elevada competitividade das Toyota Hilux, muito embora este ano as pick-up’s japonesas tenham ficado arredadas das vitórias!
Decepção, profunda, foram os buggy´s, sobretudo os novos veículos da equipa do Qatar: Carlos Sainz e Nasser Al-Attiyah animaram bastante a fase inicial da prova, mas os seus buggy’s não resistiram ao esforço. E dos restantes 4×2, somente o Hummer de Robby Gordon e o SMG de Guerlain Checherit evidenciaram um andamento ao mais alto nível, mas sem a constância de resultados entre os primeiros que lhes permitissem terminar na frente.
por: Alexandre Correia