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Percurso clássico no regresso ao Chile

17 January , 2013

A décima segunda etapa do Rali Dakar trouxe a caravana de regresso ao Chile através do mais clássico dos percursos da prova, desde que trocou os cenários do norte de África pelas paragens da América do Sul: a passagem desde Fiambalá a Copiapó, cruzando o Paso de San Francisco. Bastante longa, esta etapa começou por uma ligação de 392 km até ao posto fronteiriço do Chile, no belo Salar de Maricunga, para daí em diante os concorrentes descerem até à capital do Atacama, percorrendo 319 km em contra-relógio, num sector selectivo que terminou junto às vinhas da Red Globe, aquelas que dão uvas todo o ano e que sempre encontramos nos supermercados…

Desportivamente, a jornada não trouxe novidades: nas motos, Franz Verhoeven foi o vencedor, mas logo seguido por Rúben Faria, que hoje contou com Cyril Desprès como seu “mochileiro”, por forma a ajudar o português a reforçar o segundo posto, ganhando algum terreno a Francisco Lopez, que está agora a oito minutos. Quinto mais rápido, Hélder Rodrigues também consolidou a sua presença no top-ten, ao contrário de Paulo Gonçalves, que não foi além do 16º posto, baixando um lugar, para 12º em termos absolutos. Por seu turno, Mário Patrão subiu mais uns lugares, ocupando agora o 34º posto, enquanto Pedro Bianchi Prata está em 42º, depois de hoje ter sido apenas o 51º classificado na etapa.

A corrida reservada aos automóveis teve em Nani Roma o vencedor, com o Mini do espanhol (na foto) a bater o Hummer de Robby Gordon por mais de quatro minutos. Giniel De Villiers foi o terceiro melhor, à frente do Mini de Stéphane Peterhansel que, todavia, segue no comando bastante destacado: a vantagem sobre a Toyota Hilux de De Villiers é agora de 50m.21s., o que a três dias do final abre desde já perspectivas de mais uma vitória para Peterhansel…

Assinale-se ainda que o BMW X3CC do argentino Orlando Terranova e do português Paulo Fiúza foi o quinto melhor na etapa, ocupando a mesma posição em termos absolutos, logo seguidos pelo Great Wall Haval de Carlos Sousa e Miguel Ramalho, que nesta etapa conseguiram o sétimo melhor tempo. Adiante-se que Sousa está a praticamente 38 minutos de Terranova, contando com 23 minutos de vantagem sobre o concorrente que o segue, o que já não lhe oferece grandes perspectivas de melhorar além do sexto posto…

Revista Todo Terreno


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