| | | | | | | | |   

Carlos Sousa com problemas de motor

15 January , 2013

A dupla Carlos Sousa/Miguel Ramalho mantém-se no 6º lugar da geral, cumprida que está a 10ª etapa do Dakar. Mas sem os problemas sentidos com a correia de ventilação do motor do Great Wall, a formação nacional poderia ter terminado o dia com mais um excelente resultado. É que antes dos 18 minutos perdidos numa paragem para tentar solucionar o problema, os pilotos do Great Wall eram os 4º mais rápidos da etapa, dando-se mesmo ao luxo de baterem Peterhansel que, mais uma vez, reforçou a liderança da prova. Para amanhã está marcado o regresso das dunas.

Na véspera do seu aniversário Carlos Sousa estava determinado em repetir a exibição do dia anterior e, a verdade, é que desde os quilómetros iniciais da 10ª especial que se assumia como um dos pilotos mais rápidos em prova. Um pouco antes do quilómetro 125 era mesmo o 4º mais rápido, à frente do líder Peterhansel, com o almadense a admitir que “até nem estava à espera desse desempenho, uma vez que desde o quilómetro 50 que o motor aquecia. E como até estava a andar com algumas precauções, esse resultado não deixa de ser fantástico…»

Mas foi ao quilómetro 125 que os problemas se agravaram, como explica Carlos Sousa: “Com a temperatura a não parar de subir, o motor do Great Wall entrou em ´safe mode` e fomos obrigados a parar. Com a ajuda do Miguel Ramalho consegui substituir a correia que faz a ventilação do motor, mas com isso perdemos cerca de 18 minutos».

Quando retomaram a “corrida”, Carlos Sousa e Miguel Ramalho perderam algum tempo no pó de vários pilotos, mas mais grave foi “a temperatura do motor nunca ter estabilizado para valores normais. Por esse motivo, não raras vezes fomos obrigados a reduzir bastante o ritmo, de modo a não afetar o motor”.

O 13º lugar em que terminaram a etapa traduz os problemas de que foram vítimas Carlos Sousa e Miguel Ramalho, mas os 23m38s perdidos para Terranova (o vencedor da especial) também podem servir de alento para os dias que se seguem. É que se for descontado o tempo perdido com a substituição da correia, a formação nacional teria terminado o dia na 4ª ou na 5ª posição!

Mas mais importante é o facto de Carlos Sousa e Miguel Ramalho terem conservado o 6º lugar da geral, com 16m23s de vantagem para Chicherit. “É claro que o dia de amanhã e os dois a seguir não vão ser fáceis. Nas dunas, o Great Wall perde claramente para os buggies, mas esperamos atenuar essa desvantagem com um bom trabalho ao nível da navegação”, salienta o piloto de Almada. “No entanto, admito que estou bastante preocupado com o problema de que hoje fomos vítimas. É a segunda vez que ele ocorre e se isso se repetir no meio do deserto, tenho dúvidas de que consigamos continuar em prova”.

Resta a esperança dos técnicos da Great Wall resolverem o problema, de modo a que amanhã seja vencido o desafio das dunas de Fiambalá.

A ETAPA DE MANHÃ

A etapa de amanhã vai ser marcada pelo regresso às dunas, sendo aliás o primeiro de três dias neste tipo de pisos.  Partindo de La Rioja, esta será uma etapa muito propícia a erros de navegação, mas com a fina areia branca de Fiambalá a também poder contribuir para alguns problemas na travessia das várias cordilheiras. Pela frente, um total de 481 km cronometrados, 219 dos quais disputados ao cronómetro.


por:

Tags: ,

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

*

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Redes Sociais

Parceiros




Grupo PressXL

 
 
 

WebLinks