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Dia de consagração na Rotax Max Challenge Grand Finals

1 December , 2012

As Rotax MAX Challenge Grand Finals 2012 chegaram hoje ao fim. Terminaram com a glória dos que venceram e com a decepção daqueles que não conseguiram chegar ao degrau mais alto do pódio… Mas este ultimo dia de glória teve um presente particular por parte de Portugal: Uma maravilhoso dia de sol para pilotos, organização e público que gosta de karting, esperando que este evento possa continuar durante muitos anos. Felicitações a todos os pilotos e parabéns especiais a todos Campeões das Rotax MAX Challenge Grand Finals!

Depois das pré-finais da manhã, que definiram as grelhas de partida para as corridas da tarde, era tempo de começar a encontrar os campeões das Finais Rotax Max. Na categoria Júnior a vitória acabou por sorrir a Harry Webb, que apesar de ter largado apenas de 22º fez uma corrida fantástica e depois de chegar ao comando afastou-se da concorrência, deixando Janneau Esmeijer, James Golding e Ross Gunn na luta pelos restantes lugares do pódio, vindo este trio a terminar por esta ordem. “Foi uma semana difícil. Tive uma saída na primeira manga de qualificação, depois voltei a ter um desentendimento com um adversário na pré-final e por isso larguei no meio do pelotão. Apesar disso sempre acreditei que podia vencer. Na final fui passando um a um. A certa altura estava um pouco longe da frente, mas eles estavam a lutar entre eles e eu consegui aproximar-me. Depois de chegar ao comando estava com um bom ritmo e consegui afastar-me e vencer” explicou o primeiro campeão do dia. Uma palavra para Bruno Borlido, que depois de ter dominado os treinos e as mangas de qualificação, acabou por ser tocado na pré-final, o que obrigou a arrancar de último para a decisão. A garra e o talento vieram mais uma vez ao de cima, com o jovem piloto português a terminar em 12º.

De cortar a respiração foi a final da categoria DD2 Masters, com Cristiano Morgado, David Griffiths, Scott Campbell e Gonçalo Gaivão a fazerem grande parte da corrida colados, acabando a decisão por surgir apenas nas últimas voltas, altura em que o sul-africano, que já tinha ganho a pré-final, conseguiu ganhar uma pequena margem, que acabou por se revelar suficiente, para se tornar no primeiro piloto a conquistar três títulos nas Finais Rotax Max. “Foi uma corrida muito difícil. Na parte final tive a sorte de conseguir ganhar uma pequena margem, que acabou por se revelar suficiente. Estou muito contente por ganhar pela terceira vez e tenho de agradecer à minha equipa e também ao meu pai, que muitas vezes me obriga a ir treinar, mesmo quando não me apetece”, disse Morgado. Scott Campbell conseguiu na parte final defender-se dos ataques de Griffiths, enquanto o piloto português fechou no quarto lugar.

Pierce Lehane tinha dominado por completo os treinos e as mangas de qualificação entres os Séniores, mas na pré-final foi surpreendido por Ukyo Sasahara e Charlie Eastwood. A final foi emocionante, com os sete primeiros a rodarem sempre juntos, sendo que na parte final juntaram-se mais alguns pilotos ao pelotão. A vitória acabou por sorrir a Charlie Eastwood, que aproveitou um pequeno desentendimento atrás de si nas últimas voltas para fugir para a bandeira de xadrez. Edward Brand e Oliver Hodgson completaram o pódio. Após o primeiro título mundial Rotax o irlandês não escondia a satisfação. “Foi uma corrida muito difícil. O vento fazia com que quem viesse atrás acabasse por tirar vantagem e com isso houve muitas ultrapassagens. O objectivo era manter-me na luta e tentar na parte final vencer. Acabou por correr bem, porque quando estava na frente eles desentenderam-se e consegui gerir a vantagem até ao fim”, afirmou o campeão da categoria Sénior nas Finais Rotax Max.

Aguardava-se com expectativa a corrida da categoria DD2 e depois de Cristiano Morgado se ter tornado no primeiro piloto a conquistar três título, Ben Cooper repetiu o feito, mas o canadiano não teve vida fácil, reconhecendo mesmo que se Xen de Ruwe não tivesse abandonado com problemas, dificilmente ganharia. “Penso que a minha vitória foi facilitada por isso, pois sinto que hoje não estava com ritmo para ganhar. Tive sorte depois de cair para quarto arrisquei uma ultrapassagem que correu bem e saltei para segundo. Depois de chegar à frente, atrás de mim os meus adversários começaram a desentender-se e consegui ganhar uma ligeira margem. Estou muito contente, mas sinto que esta foi a vitória mais difícil da minha carreira”, finalizou Cooper. Atrás do canadiano ficaram Konstantins Calko e Kyle Ensbey, que fecharam o pódio.

Na Taça das Nações a vitória ficou para o Reino Unido, seguido pelo Canadá e pela Austrália. Portugal ficou no quarto lugar entre 53 países.

Nas hostes nacionais depois do azar de Bruno Borlido entre os Júniores, categoria onde Nuno Sousa foi 15º, a vitória esteve perto nos DD2 Masters, com Gonçalo Gaivão a estar na luta pela vitória quase até ao fim. “Fica um certo amargo de boca. Senti que hoje dava para ganhar, ou pelo menos para ir ao pódio. Depois de ter arrancado de quinto, fiquei um pouco para trás, mas depois consegui colar ao grupo da frente. Nas últimas voltas eles estavam a fechar muito e não dava para passar e se arriscasse corria o risco de lá ficar”, afirmou Gaivão. Nos séniores grande exibição de Francisco Mora que acabou em oitavo, ao passo que João Correia foi 25º e Pedro Paixão 26º. Nos DD2 Eduardo Leitão começou por brilhar, antes de ser obrigado a abandonar com problemas mecânicos. Assim, Henrique Batista foi o melhor nesta categoria no 24º lugar, uma posição à frente de Tiago Ribeiro. Ricardo Leitão fechou a participação lusa no 29º lugar.

A primeira final da tarde foi da categoria Micro Max, uma competição que envolvia apenas portugueses e espanhóis. Óscar Palomo tinha dominado as sessões de treinos, mas foi surpreendido na largada e acabou por ver fugir Ayrton Simmons e Adrian Herrando, que discutiram até ao final a vitória, acabando na últma volta Herrando por chegar à vitória, depois do seu adversário ter liderado grande parte da corrida. Juan Carlos Resoagli fechou o pódio na frente do melhor português que foi Santinho Mendes. 


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