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Nuno Matos e Filipe Serra desistem no último setor

3 November , 2012

Um pouco à imagem do que se passou na edição de 2012 do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno (CPTT), que abriu no Algarve com uma vitória da dupla de Portalegre, Nuno Matos e Filipe Serra começaram da melhor maneira a Baja Portalegre 500, secundado o Campeão Nacional no Prólogo de ontem para, já esta manhã, assumirem a liderança destacada da classificação, chegando a dispor de mais de 2m50s para os segundos classificados.

Contudo, à semelhança dos últimos dois anos, a mais antiga e carismática prova do calendário nacional voltou a ser madrasta para as legítimas aspirações da equipa, forçada a abandonar a corrida ao km 48 do terceiro e último setor seletivo após uma incrível sucessão de problemas elétricos que culminou com a bateria do Astra Proto descarregada….

“Este bem que poderia ter sido o nosso ano! Começámos muito fortes esta manhã e estávamos a dominar a corrida. O carro estava a corresponder na perfeição e nem sequer estávamos a correr riscos, isto apesar de a pista se encontrar muito enlameada e traiçoeira. Chegámos a ter quase 3 minutos de vantagem na liderança, até que ao km 130 o carro simplesmente se desligou numa passagem pelo asfalto”, explica, desolado, Nuno Matos.

Perdendo mais de meia hora até conseguir colocar de novo o motor a funcionar, o piloto de Portalegre terminaria o setor apenas no 20º lugar, já a 35m45s do russo Boris Gadasin, depois de cumprir os derradeiros quilómetros “com o carro a falhar constantemente. Para cúmulo, ainda ficámos parados no palanque de chegada e queimámos o motor de arranque, penalizando 28 minutos na assistência”.

Concentrado agora unicamente nas contas do campeonato e na ainda possível subida ao segundo lugar da tabela de pontos, Nuno Matos atacou determinado o terceiro e último setor da prova, ultrapassando vários concorrentes nos quilómetros iniciais e parecendo regressar ao ritmo forte que imprimiu durante boa parte da manhã.

Porém, a história repetiu-se: “Primeiro foi a embraiagem que começou a patinar e depois o motor que voltou a falhar uma e outra vez. Desta vez, porém, já não foi possível continuar porque o alternador deixou de carregar a bateria… Enfim, mais um final inglório aqui em Portalegre” – desabafou Nuno Matos no final de uma temporada algo irregular, mas ainda assim marcada por três subidas ao pódio, uma das quais ao lugar cimeiro.

“Vai ser difícil esquecer esta prova, quer pelo facto de termos aqui hipotecado o vice-campeonato, quer pela possibilidade de podermos ter discutido a vitória até final. Seria um sonho vencer esta prova…. Pelo menos, enquanto não tivemos problemas, provámos que poderíamos tê-lo realizado já este ano. Ficará para uma próxima”, prometeu Nuno Matos.


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