Mikko Hirvonen
Com a conquista do campeonato por parte de Sébastien Loeb na prova anterior, faltava a Citroën vencer o Mundial de marcas. E assim o fez no Rali da Sardenha, penúltima jornada da temporada. A juntar a isso, Mikko Hirvonen ainda se estreou a vencer com a equipa oficial do “double chevron”.
O fim-de-semana só não foi perfeito para a estrutura francesa devido ao abandono de Loeb. Fora isso, todos os elementos da equipa deixam a Sardenha com a sensação de dever cumprido. O número dois da equipa, Mikko Hirvonen, triunfou com mais de 1m20s de vantagem sobre Evgeny Novikov, enquanto Ott Tanak ficou com o terceiro lugar a 2m21,1s do vencedor.
Com um sorriso indisfarçável, Hirvonen dizia, no final da prova, que: “por alguma razão estranha, parece que foi a minha primeira vitória na carreira. Estou muito feliz porque já passou algum tempo desde a minha última vitória. Talvez não tenha sido uma luta muito grande, mas haverá mais no futuro e provei que posso vencer ralis como este.”
Menos leve estava o ambiente na Ford. Não bastava o anúncio da marca, que vai deixar de se envolver oficialmente em 2013, como os seus pilotos tiveram acidentes e só terminaram a prova devido às regras de “Rali 2”, mecanismo que permite a um piloto regressar à competição no dia seguinte depois de acidente ou avaria. Serviu, assim, de consolo, o facto de Petter Solberg ter ganho a Power Stage e de Jari-Matti Latvala ter sido segundo. Mesmo assim, os pontos extra de nada valeram porque a Citroën foi mesmo campeã do Mundo de marcas.
Na quarta posição ficou o rápido e constante, Mads Ostberg, enquanto Sébastien Ogier obteve um impressionante quinto lugar à geral com um S2000. O francês bateu Chris Atkinson, que terminou em sexto, e o seu companheiro de equipa, Andreas Mikkelsen, que foi sétimo.
O oitavo lugar foi para Martin Prokop, enquanto Petter Solberg ficou em décimo. Pedersoli estreou-se na elite do WRC com um ponto equivalente ao décimo lugar absoluto.
por: João Picado
