Mikko Hirvonen
Um dos sonhos Mikko Hirvonen era ganhar pela sua nova equipa, a Citroën. Principalmente com Loeb no activo e a tempo inteiro. Isso está prestes a acontecer. É certo que o francês já assegurou o título este ano, mas nem por isso levantou o pé do acelerador e acabou, no Rali da Sardenha, por sair de estrada. Com o piloto gaulês fora de prova, o seu companheiro de equipa, tem controlado as operações e, neste momento, só lhe faltam duas classificativas, para ocupar, pela primeira vez, o lugar mais alto do pódio com as cores da Citroën.
No final do terceiro dia de rali, Hirvonen tem 1m28,2s de vantagem sobre o segundo classificado, Evgeny Novikov, que pilota um Ford Fiesta WRC privado, e mais de 2m20s sobre Ott Tanak, também em Fiesta. Como a vantagem é grande, o nórdico tem mantido uma toada constante e prudente no sentido de controlar, apenas, o ritmo dos adversários. “Foi um dia longo. Tínhamos de ter todos os cuidados com as rochas. Mas tivemos tempo suficiente para passar ao lado das mesmas e escapar sem problemas”, explicou o finlandês.
Com a questão da vitória, e mesmo dos lugares do pódio, praticamente resolvida, é nos lugares seguintes que há alguma emoção. Mads Ostberg tem a sua posição, a quarta, também praticamente definida. Mas o confronto pelo quinto posto está emocionante. Sébastien Ogier, em Skoda Fabia S2000, leva vantagem sobre Chris Atkinson, em Mini JCW WRC. A diferença entre ambos é de apenas 3,9s.
Em sétimo lugar está Andreas Mikkelsen e Martin Prokop é o oitavo melhor classificado. Petter Solberg e Karl Kruuda fecham o “top-ten”. Destaque para o facto do norueguês da Ford, bem como o seu companheiro, Jari-Matti Latvala, terem regressado à competição depois dos acidentes da véspera e, já sei grandes objectivos em termos de classificação (embora Solberg esteja em lugares pontuáveis), preocuparam-se em impor o ritmo e ganhar especiais.
por: João Picado
