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Estreia de Miguel Campos na “armada” Goodsense

19 May , 2012

A qualificação para a segunda corrida do Campeonato de Espanã Iber GT, que tem lugar em Jarama, foi dominada pelos pilotos portugueses.

Miguel Campos, que está de regresso às provas de velocidade, após 16 anos de ausência, sentiu naturais dificuldades no primeiro contacto oficial com a nova realidade que vai enfrentar, mas no final do dia, o piloto considerava que «foi positivo, apesar de ser um novo desafio, que tem inúmeras coisas novas. Por outro lado tenho que ter algumas cautelas, porque integro uma equipa e, não quero estragar a estratégia. Sinto que tenho de reaprender a técnica da velocidade e só com mais quilómetros é que vou lá chegar»

A sessão foi dividida em três sessões de 15 minutos, com Patrick Cunha (Lamborghini Gallardo LP 600) a colocar o carro da Goodsense Racing Team no topo da tabela de tempos, na primeira sessão, impondo-se a César Campaniço (Audi R8 LMS Ultra) e a Manuel Gião (Audi R8 LMS Ultra) ao ser o único a chegar ao segundo “32”.

Na segunda, o melhor tempo ficou na posse de Matheus Stumpf (Ford GT), com Carlos Vieira (Audi R8 LMS Ultra) e António Coimbra (Mercedes SLS AMG GT3) a registarem os tempos seguintes e com José Carlos Ramos (Lamborghini Gallardo LP 600) a ser quinto.

Nos últimos 15 minutos, César Campaniço regressou à pista e bateu o tempo de Patrick Cunha por 0,161 s., assegurando a “pole position”, que é estabelecida pela média dos três tempos efectuados.

No seu regresso às pistas, Miguel Campos registou o 10.º tempo da sessão e a média dos três pilotos coloca o primeiro carro da Goodsense Racing Team na quarta posição da grelha de partida.

Por sua vez, a dupla Jorge Queiroz/”Pepe” (Lamborghini Gallardo LP 600) parte da nona posição e o trio Joffrey Didier/Ângela Negrão/Nuno Baptista (Lotus Évora GT4) da 14.ª.

No final da sessão, Patrick Cunha não escondia a satisfação «por ter feito o melhor tempo na primeira sessão, onde ganhei quase meio segundo ao César, mas os nossos tempos não foram tão equilibrados como os dos nossos adversários e por isso vamos sair da quarta posição. Estamos num circuito difícil, onde o José já tinha corrido, o ano passado, e que é novo para o Miguel, mas amanhã, com mais tempo em pista, penso que vamos ter andamentos mais equilibrados»

Para José Ramos, «o tempo não foi tão bom como queria, apesar de ter melhorado em relação aquilo que fiz o ano passado, porque há uma direita que não consigo fazer bem, mas penso que amanhã vamos conseguir fazer boa corrida»

Luís Veloso, o responsável técnico da equipa, estava satisfeito «com o tempo do Patrick, que foi o melhor da sua sessão» e reconhecia que «o Miguel ainda está em fase de evolução e não conseguiu tirar partido dos pneus novos, o que nos penaliza por a grelha ser definida pela média dos três pilotos, mas esperamos fazer uma boa corrida amanhã».

Para os pilotos do segundo Lamborghini da Goodsense Racing Team a preocupação é a condição física dos pilotos, como os dois fizeram questão de referir, depois de Jorge Queiroz ter sido 10.º na primeira sessão e oitavo na terceira e “Pepe” oitavo, na segunda

E se Jorge Queiroz reconhecia que «o problema vai ser, amanhã, a corrida, porque devíamos ir ao ginásio cuidar do físico e não o fazemos e não sei como é que vamos aguentar o esforço amanhã. Eu vou partir, depois o “Pepe” vai guiar quase uma hora e eu acabo, mas não sei se vamos resistir, mas estou certo que o carro aguenta»

 “Pepe” estava satisfeito «por em três voltas, uma para tirar a goma aos pneus, outra para aquece-los e a terceira para fazer tempo, ter alcançado a marca que consegui» e preocupado porque «o pior vai ser amanhã, quando tiver de guiar durante quase uma hora e não sei como vou resistir».

Joffrey Didier confessava que «estávamos convencidos que íamos ser mais rápidos e vamos ver o que podemos fazer no carro para o tornar mais rápido para a corrida de amanhã»

Ângela Negrão considerou «positivo» o trabalho desenvolvido e não escondeu a convicção que «amanhã vai correr tudo bem».

Para Nuno Baptista, que faz a estreia ao volante do Lotus Evora, «o carro perde um bocadinho para o Gineta, mas estamos ao nível do BMW M3, e amanhã vamos tentar ser regulares e eficazes nas trocas de pilotos e de pneus»

Grelha de partida:

1.ª linha – César Campaniço/Mikko Eskelinen (Audi R8 LMS Ultra), 1.33,310; Manuel Gião/Carlos Vieira/Lourenço Beirão da Veiga (Audi R8 LMS Ultra), 1.33,389;

2.ª linha – Jesus Diez/Alvaro Fontes/Gianluca Carboni (Porsche 997 GT3 R), 1.34,348; Patrick Cunha/José Ramos/Miguel Campos (Lamborghini Gallardo LP 600), 1.34,874


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