Problema com o turbo do MINI travou ascensão na classificação
O segundo dia do Rali da Argentina, marcado pelas longas especiais que caracterizam a prova sul-americana, já fez algumas mossas no pelotão do Campeonato do Mundo de Ralis. Ao contrário de alguns pilotos, Armindo Araújo conseguiu ultrapassar todas as armadilhas do dia, tendo sido apenas traído por um problema com uma válvula do turbo que o fez perder a possibilidade de lutar, nas últimas especiais do dia, por um lugar mais alto da classificação. Com 204 quilómetros disputados, o piloto do MINI John Cooper Works ocupa a nona posição da geral.
Na derradeira passagem de hoje pela zona de assistência, instalada em Villa Carlos Paz, o piloto de Santo Tirso estava resignado com o problema sentido e confiante para os muitos quilómetros que tem pela frente. “Começamos o dia com uma gestão inteligente e percebemos que poderíamos tirar partido disso. Da parte da manhã tudo correu bem mas, infelizmente, na ligação para a quarta especial, partiu-se a válvula solenóide do turbo e as coisas ficaram mais difíceis. Com cerca de noventa quilómetros pela frente antes da assistência sabíamos que perderíamos muito tempo para os nossos adversários directos mas não havia nada a fazer. Apesar do amargo de boca que sentimos por percebermos que poderíamos estar melhor posicionados, estamos actualmente na nona posição e há ainda muito rali pela frente e muita coisa pode acontecer. O nosso objectivo é pontuar e vamos continuar a lutar por isso”, afirmou o piloto português.
Para amanhã, Armindo Araújo e Miguel Ramalho terão de ultrapassar mais sete especiais de classificação, num dia que obrigará os concorrentes do WRC a disputar 166,54 km cronometrados.
por: Comunicado de Imprensa
