A semana do Rali de Portugal foi particularmente intensa para o jovem Ivo Nogueira. Depois da participação no Fafe Rally Sprint, foi tempo de reconhecimentos para a prova do WRC em que o piloto do Citroën DS3 R3T estava inscrito. Dois dias cheios muito preenchidos, com menos passagens pelas especiais do que as que habitualmente são permitidas, mas que ajudaram, naturalmente, à evolução do jovem piloto maiato. As condições climatéricas adversas em que a prova se realizou serviram, igualmente, como uma boa experiência para Ivo Nogueira, tendo em conta não só o resto da temporada, mas também a sua carreira no futuro.
Em Fafe, o piloto do Citroën DS3 R3T viveu uma realidade diferente ao habitual. “Estava muito público, algo a que não estamos habituados nas nossas provas. Isso provocou naturalmente sensações diferentes ao habitual. Deu também para aplicar algumas das coisas que tenho aprendido e foi sem dúvida a melhor forma de começar uma semana muito especial”, disse.
Essa semana prosseguiu no Algarve com os reconhecimentos para o Rali de Portugal, numa realidade diferente do que se passa no CPR. “Temos vindo a optar em treinar cada vez menos, precisamente para este tipo de situações e para estarmos habituados a esse ritmo na altura das provas internacionais. Considero isso muito importante, porque noto que os pilotos estrangeiros têm uma grande confiança com duas passagens, algo que nós procuramos também alcançar”, prossegue Ivo Nogueira.
O Rali de Portugal arrancou com a Super-Especial de Lisboa, “Foi uma boa forma de iniciar a prova, apesar de a ter feito com algumas cautelas, pois a seguir tínhamos as classificativas nocturnas”. Esta foi a primeira grande novidade para Ivo Nogueira, que recolheu grandes ensinamentos. “Só tinha rodado á noite em sessões de testes e isso reflectiu-se. Estava muito ansioso e acabei por não conseguir andar como queria. De qualquer forma, acaba por ser uma boa experiência, pois acredito que da próxima vez já me sentirei mais confortável”.
Mas as novidades não ficaram por aqui para o vencedor do Citroën Racing Trophy de 2011. Num rali marcado por condições climatéricas muito adversas, também isso constituiu nova etapa na aprendizagem de Ivo Nogueira. “Não tenho muita experiência em ralis com chuva e lama, que foi o que encontrámos agora. Os pisos estavam muito degradados, lama, pedra molhada e escorregadia. Percebi que o próximo passo é treinar mais nestas condições, para ter mais confiança quando voltar a acontecer. Por fim, o nevoeiro. Houve zonas em que não via cinco metros para a frente do carro e isso limitou o andamento. É outro ponto em que se nota a diferença na confiança nos treinos”, continua.
Apesar de todas as dificuldades, o piloto do Citroën DS3 R3T estava satisfeito no fim do rali. “O balanço em termos de aprendizagem é muito positivo. Foram passos muito importantes para a minha carreira e estou certo que vou capitalizar para o futuro tudo o que aprendi esta semana. Por fim, notei também que nas poucas especiais que estavam secas, algo a que estou mais habituado, consegui rodar bem e com um bom ritmo”, finalizou.
por: Comunicado de Imprensa