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Citroën não confirma recurso

4 April , 2012

Após a exclusão do Citroën DS3 WRC nº2 do Rali de Portugal, a Citroën Racing exprimiu a vontade de recorrer desta decisão do colégio de comissários desportivos. A análise aprofundada do dossier não trouxe novos elementos técnicos. Depois de consultar diferentes especialistas, a Citroën Racing decidiu não confirmar o seu recurso junto do Tribunal de Apelo Internacional (TAI) da FIA.

Após ter sido notificada da decisão de exclusão do DS3 WRC nº2 do Rali de Portugal, a Citroën Total World Rally Team exprimiu, dentro do tempo regulamentar de uma hora, a sua intenção de recorrer da decisão junto do TAI da FIA. Passou, a partir daí, a dispor de 48 horas adicionais para confirmar ou não a sua intenção.

A análise aprofundada do dossier e a consulta de especialistas não permitiu recolher elementos técnicos susceptíveis de alterar a pesada sanção infligida pelo colégio de comissários desportivos, pelo que a Citroën decidiu não prosseguir com este processo longo e oneroso.

Yves Matton, Director da Citroën Racing: “Expressámos a nossa intenção de apelar da decisão, para ganharmos algum tempo para analisamos de forma mais minuciosa o dossier. No que diz respeito à embraiagem, o nosso fornecedor enviou-nos uma carta com um pedido de desculpas, reconhecendo a existência de um lote de peças diferentes das que constam na ficha de homologação. Este documento confirma que nós nunca tivemos intenção de enganar. Ao mesmo tempo, esta situação leva-nos a outra questão, pois estas peças passaram, também, pelos nossos próprios controlos. Sobre o segundo ponto revelado pelos comissários técnicos, o fornecedor único dos turbocompressores, aprovado pela FIA para o conjunto dos construtores, confirmou-nos a dilatação plástica da turbina. As análises complementares permitirão confirmar, sem dúvida alguma, este fenómeno relacionado com a utilização da peça. Pretendemos retirar ensinamentos que nos permitam ser cada vez melhores. Mantemo-nos na frente do Campeonato do Mundo, mas as distâncias encurtaram-se bastante, pelo que abordaremos os próximos ralis com a firme intenção de regressar às vitórias”.  

Mikko Hirvonen: “Estou evidentemente muito desapontado, mas não guardo rancor da situação. São coisas que acontecem, há que saber aceitá-las, retirar os ensinamentos necessários e seguir em frente. A Citroën fez muito por mim nestes últimos meses e estou solidário com a equipa neste momento difícil. Nós ganhamos e perdemos em conjunto! Este acontecimento mais não faz do que reforçar a minha determinação. Estou ansioso pelo início do próximo rali e de voltar à luta”.



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