Petter Solberg
A manhã do último dia de competição do Rali de Portugal ficou marcada pelo domínio dos homens da Ford, enquanto Mikko Hirvonen confessa “nunca ter guiado tão devagar na liderança da prova. É difícil manter a concentração”. Enquanto o finlandês da Citroën se limita a levar o DS3 WRC até ao fim das especiais pois só pensa nos 25 pontos da vitória, Latvala e Solberg decidiram mostrar que, não fossem os problemas dos últimos dois dias, podiam ter lutado pelo triunfo na quarta jornada do Mundial.
Sem hipóteses de o fazer e com as posições praticamente definidas, Latvala (17º da geral) e Solberg (quarto a mais de cinco minutos do terceiro) aproveitaram a manhã para treinar e ganhar ritmo para a Power Stage, Sambro 2, que encerra a competição. O finlandês foi o mais rápido nas duas primeiras especiais, uma delas a mais longa do rali, Santana da Serra, com 31 quilómetros. Na primeira passagem por Sambro, foi a vez de Solberg estabelecer o melhor tempo e preparar-se para lutar pelos três pontos extra entregues a quem vencer a Power Stage. Latvala também já assumiu que quer pontuar e Sordo, em Mini, confessou que vai tentar imiscuir-se nesta batalha.
A secção matinal ficou marcada pelas escolhas de pneus e por alguns problemas. Ostberg, por exemplo, nunca mais pensou no primeiro lugar porque com o motor do Fiesta a trabalhar em três cilindros, só queria chegar à assistência para resolver o problema. Ott Tanak teve um problema na roda traseira que bloqueou e perdeu muito tempo.
Armindo Araújo fez um pião na especial mais longa mas, fora isso, não teve problemas. “O carro está bom mas não temos nada a ganhar. O objectivo é ser o melhor português e não cometer erros”, afirmou o 16º classificado no Rali de Portugal.
por: João Picado
