A Ford foi quem mais aproveitou com as luzes nocturnas do primeiro dia de prova em Portugal. Jari-Matti Latvala terminou em primeiro, com escassa vantagem sobre o seu companheiro de equipa Petter Solberg. Se a Ford foi feliz com a esttratégia escolhida, já a Citroen tem a lamentar o abandono do seu campeão, embora mantenha esperanças em relação a Mikko Hirvonen, terceiro classificado, a apenas cinco segundos do líder.
Sem dúvida que uma das grandes novidades da edição deste ano do Vodafone Rally de Portugal foram sem dúvida as três especiais nocturnas, que viriam a marcar o primeiro ritmo da prova portuguesa. As escolhas dos pilotos oficiais em relação à ordem de partida efectuada no “Qualifying Stage” poderá ter ditado as primeiras sortes do rali. Com Hirvonen e Loeb a abrirem a estrada, os destinos do campeão do mundo ficaram marcados demasiado cedo, com uma surpreendente saída de estrada na especial de Santa Clara.
Uma noite que acabou por ser traiçoeira para Loeb, mas também para Armindo Araújo que viria a perder cerca cinco minutos na primeira especial nocturna: “Cometemos um erro numa nota e quando percebi, já não havia muito a fazer. O carro deslizou demasiado e ficamos fora de estrada. Felizmente conseguimos voltar mas perdemos quase cinco minutos nesta especial. Não era este o arranque que queria”, afirmou o piloto português.
Má noite também para Ricardo Moura, o Campeão de Portugal de Ralis, que danificou o radiador do seu Mitsubishi Lancer Evo IX na passagem de uma ribeira, azar que viria a determinar o seu abandono.
Hoje os dados voltam a ser lançados, mas à luz do dia com mais seis provas especiais de classificação, com lutas previstas e liberdade total para Mikko Hirvonen tentar contrariar o favoritismo inicial dos dois pilotos oficiais da Ford.
