Repensar, inovar e adaptar aquilo que existe e que continua a ter sucesso. Esta é uma das bases de trabalho da Mazda que se concentrou ao máximo em diversos pormenores da indústria automóvel para conceber um pacote de tecnologias que acompanhem a preservação do ambiente, o prazer de conduzir e o natural e constante avanço a que está permanentemente sujeito o automóvel.
O céu como limite! Esta a barreira imposta pelos técnicos da Mazda que pretendem continuar a contribuir com o maior prazer de condução possível, mas com menos consumo de combustível e menores emissões poluentes.
A estratégia assenta essencialmente numa construção constante de diversos blocos de tecnologia que se associem a uma nova linguagem de design, que acompanhe de forma natural os diversos desenvolvimentos tecnológicos.
Primeiro será o Mazda CX 5 a lançar os primeiros sinais da tecnologia Skyactiv, com o conceito a ir muito mais além, abrangendo futuramente os Mazda 6; 3 e 2.
Desafiar aquilo que é convencional, partindo de uma página em branco ao encontro de soluções consensuais para melhorar a eficiência e a sustentabilidade de uma nova geração de automóveis, elevando à potência máxima os níveis de segurança e o prazer de condução.
Uma inovação constante da engenharia automóvel que pode fazer muito mais por aquilo que existe, através de um estímulo direccionado ao consumidor que poderá continuar a contar com produtos credíveis. Motores, transmissões, chassis e carroçarias optimizados e melhorados são os pontos essenciais que mereceram toda a atenção dos técnicos da Mazda.
Repensar o motor a combustão
Tornar um propulsor mais eficaz, seja ele diesel ou gasolina são preocupações que levaram ao desenvolvimento da tecnologia Skyactiv-D ou Skyactiv-G, embora as filosofias que presidiram a essas eficiências sejam tecnologicamente diferentes.
No caso do motor a gasolina, a Mazda pretende contribuir para uma maior eficiência de um novo bloco de 2,0 litros com 165 cavalos, através do incremento de uma maior taxa de compressão que se irá situar nos 14:1, um valor extremamente elevado, mas que irá contribuir para um binário optimizado mesmo a baixas rotações. Para que fosse possível atingir estes níveis, diversas operações de engenharia contribuíram para o sucesso. Nova cavidade do pistão, arrefecimento da câmara de combustão e novas saídas de gases de escape, foram algumas das soluções encontradas, para além de terem sido redesenhados êmbolos, bielas e cambotas, para que fosse possível ter menos atrito. Tudo isto levou a que fosse possível atingir menos 30% de fricção dentro do motor, diminuindo o seu peso em cerca de 10%, enquanto se alcançava uma diminuição de consumo e emissões CO2 na ordem dos 15%.
Em relação aos motores diesel Skyactiv-D, desafiar os limites da engenharia foi o feito notável conseguido pelos técnicos da Mazda, que apostaram ser possível “espremer” os motores a combustão, numa nova abordagem científica e tecnológica que marcaram a diferença para esta geração de motores. Neste caso, encontrar a mais baixa taxa de compressão do mundo para motores diesel, foi a grande solução, sem haver necessidade de recorrer a catalisadores adicionais. Aligeirar o peso dos motores diesel em cerca de 10%, fez com que se encontrasse também o casamento ideal entre poupança de combustível e performance, chegando-se a números na ordem de menos 20% de consumos e emissões poluentes., conseguindo-se no entanto mais aceleração desde a baixa até à alta rotação.
As novas tecnologias Skyactiv da Mazda não se ficam naturalmente pelos motores. Inovações diversas ao nível de caixa de velocidades, carroçarias e chassis, que serão aqui abordadas brevemente, contribuem para uma perca de peso notável em todos os componentes, através de uma arquitectura compacta, tendo em vista uma maior eficiência de um automóvel mais reactivo e actual.
por: António Xavier
