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Citroën ao assalto da “Sierra Madre”

6 March , 2012

Depois do asfalto, da neve e do gelo, o Campeonato do Mundo de Ralis 2012 inicia uma série de seis ralis consecutidos em pisos de terra. Ao longo dos anos, o Rali do México tem vido a tornar-se num grande clássico do WRC. As especiais montanhosas da Sierra Madre tornaram-se um feudo para Sébastien Loeb e Daniel Elena, ali imbatíveis desde 2006 com a Citroën Total World Rally Team! Segundos classificados no ano passado, Mikko Hirvonen e Jarmo Lehtinen contam com as qualidades do DS3 WRC para alcançar um desempenho pelo menos idêntico.

Integrante do calendário do Campeonato do Mundo desde 2004, o Rali do México impôs-se desde logo como uma das provas mais populares da temporada. Inicialmente cautelosos, os espectadores da província de Léon seguem agora com paixão o desempenho dos pilotos… a começar pelo seu ídolo Sébastien Loeb. “É sempre um encontro agradável. É bom, as especiais oferecem um grande prazer de pilotagem e sentimos que as pessoas são apaixonadas”, confirma Sébastien Loeb. “A cerimónia de partida organizada na noite de quinta-feira nas ruas de Guanajuato é um dos momentos altos da temporada. É muito bom atacar o rali, com uma especial desenhada nas minas subterrâneas da cidade”.

Disputado em terra, o Rali do México tem igualmente belas super-especiais, num total de 7 das 24 classificativas da prova. Mesmo se não representam mais do que 3% da quilometragem, estes troços podem ser decisivos em caso de luta cerrada. “Não gosto particularmente deste tipo de especiais, mas temos de estar concentrados senão perdermos dois ou três segundos… que são muitas vezes a diferença no final de um troço de 20 quilómetros”, alerta o octa-Campeão do Mundo. “Prefiro claramente as especiais tradicionais em terra. No México, as classificativas na montanha são maioritariamente largas e rápidas. Existem também zonas sinuosas e estreitas onde temos de ter mais atenção, mas é um rali onde nos divertimos”.

Invencíveis nas últimas cinco edições, a Citroën, Loeb e Elena sabem o que precisam fazer para se imporem no país dos « sombreros ». Esta supremacia frustra normalmente as ambições de Mikko Hirvonen e Jarmo Lehtinen, que coleccionam lugares de honra desde 2007. Segundos classificados no ano passado, os finlandeses vão apresentar-se à partida com o DS3 WRC, modelo referência na época de 2011, com sete vitórias em nove ralis realizados em pisos de terra.

“Guardo boas recordações do ano passado, pois terminámos no pódio, mas é uma prova difícil de gerir. O rali disputa-se a cerca de 2.000 metros de altitude e isso pode diminuir um pouco a potência dos motores. Lembro-me que também já furei algumas vezes, mesmo se esta não é a prova mais exigente para os pneus”, recorda o vice- Campeão do Mundo. “Estou entusiasmado com a ideia de realizar o rali com a Citroën, pois a equipa obteve sempre bons resultados no México. Estou ainda mais entusiasmado depois dos testes que fizemos em terra que correram muito bem, para além de que tenho um excelente ‘feeling’ do carro”. 

No momento de abordar uma longa série de provas em terra, Mikko acredita este será o verdadeiro arranque da temporada. “O WRC desenrola-se maioritariamente em pisos de terra e será interessante verificar a hierarquia que se estabelece entre equipas e pilotos. No que me diz respeito, espero ser capaz de fazer bons tempos. Mas não posso esquecer que nos batemos sobretudo contra as outras equipas e por isso é importante conseguir um bom resultado para a Citroën”.

No Campeonato do Mundo, Sébastien Loeb e Mikko Hirvonen ocupam os dois primeiros lugares do Mundial de Pilotos, enquanto a Citroën Total World Rally Team lidera no Mundial de Marcas.


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