Dentro de uma semana, o Range Rover Evoque descapotável vai ser, seguramente, uma das atracções do Salão Automóvel de Genebra, o único grande certame europeu consagrado aos automóveis que tem lugar todos os anos. Trata-se, no entanto, de um protótipo que visa, antes de mais, reforçar a notoriedade do Evoque, que em apenas seis meses de comercialização já foi galardoado com perto de uma centena de prémios e cujo sucesso de vendas já é evidente, nomeadamente em mercados que até aqui estavam pouco activos para a marca de Solihull, como é o caso de Portugal (graças ao Evoque a Land Rover subiu as vendas no ano passado e em Janeiro foi uma das poucas marcas que também vendeu mais do que no ano anterior, ainda que os números sejam pouco expressivos para a própria marca, que vê na dimensão do mercado nacional a dimensão de um pequeno concessionário de um dos países onde tem sucesso).
Dotado de tecto retráctil, o Evoque descapotável promete “explorar o potencial daquele que poderá vir a ser o primeiro SUV de luxo do mundo”, omitindo que este lugar de pioneiro já foi preenchido pela Nissan, quando há dois anos introduziu o Murano descapotável, que se comercializa apenas nos Estados Unidos da América. Jonh Edwards, o director-geral da Land Rover, justifica que este protótipo “representa uma nova reviravolta na história do modelo e explora o seu potencial para a sua atractividade, oferecendo novas escolhas aos nossos actuais clientes e, ao mesmo tempo, atraindo um tipo de condutores totalmente novo”. A produção do Evoque descapotável não está ainda decidida, mas a Todo Terreno pode desde já adiantar que a gama Evoque muito em breve será alargada com uma nova variante, que deverá ser apresentada ainda antes do final deste ano, precisamente para alargar o espectro da clientela. Quem vai arriscar adivinhar de que modelo falamos?…
por: António Xavier