O Opel Astra GTC 1.6 Turbo já está disponível no mercado português. O novo motor 1.6 Turbo de 200 cv é o mais potente da nova geração de motorizações com que a Opel vai renovar a maior parte da sua linha até ao final deste ano de 2014. Com um preço de 30.800 euros, este verdadeiro desportivo constitui-se como alternativa mais acessível face ao OPC de 280 cv. Além do novo motor com a mais recente tecnologia e da suspensão dianteira de alta ‘performance’ HiPerStrut que contribui decisivamente para um notável comportamento dinâmico, o Astra GTC 1.6 Turbo possui um visual inédito Black OPC Line.
As principais diferenças do novo GTC 1.6 Turbo estão nas duas saídas de escape e numa série de elementos provenientes das versões mais desportivas das linhas Astra e OPC, formando uma combinação que é exclusiva desta versão para Portugal. O volumoso pára-choques dianteiro, onde sobressaem grandes entradas de ar, e o ‘spoiler’ traseiro no topo da tampa da bagageira melhoram a aerodinâmica. Ao mesmo tempo, as saias laterais e o pára-choques traseiro prolongado contribuem para a identidade especial deste potente GTC, que é acentuada pela pintura do tejadilho, das jantes em liga leve e das capas dos retrovisores exteriores em cor negra. No habitáculo destacam-se bancos desportivos tipo ‘bacquet’, volante e punho da alavanca da caixa OPC, e forros dos pilares e tejadilho em tecido preto.
Ao contrário de muitas versões de três portas de modelos do segmento dos compactos, o GTC ocupa uma posição destacada na gama de modelos da Opel, constituindo a variante Astra com estética e comportamento dinâmico mais apurados. Apesar das semelhanças com os outros Astra, o GTC é dono de um design único: não partilha qualquer elemento exterior com outros membros da família Astra, à exceção das caixas dos retrovisores exteriores e da antena.
‘Performances’ e economia podem ser aliadas
O novo Opel Astra GTC 1.6 Turbo pode atingir a velocidade de 230 km/h e acelera de zero a 100 km/h em apenas 7,9 segundos. A recuperação de 80 a 120 km/h em 5ª velocidade é cumprida também em 7,9 segundos, numa demonstração de grande elasticidade graças ao elevado débito de 300 Nm (com ‘overboost’) de binário. Registe-se que o binário mantém-se no nível máximo numa faixa de rotações alargada, desde tão cedo como 1750 rpm até às 4700 rpm. Este facto, aliado à particularidade de a potência de 200 cv permanecer em pico entre as 4700 rpm e as 5500 rpm, confere ao 1.6 Turbo da nova geração da Opel uma invulgar capacidade de recuperação e aceleração, em qualquer regime de motor.
A potência específica de 125 cv/litro torna-se na referência em motores deste patamar de cilindrada. Com uma construção cuidada para obter os melhores resultados numa variedade de parâmetros, entre os quais a ‘performance’ e o consumo – onde jogam papel fundamental o sistema de injeção direta e o comando variável das válvulas -, este novo motor, no GTC, consome apenas uma média de 6,6 l/100 km em ciclo misto, a que correspondem emissões de 154 g/km.
O Astra GTC 1.6 Turbo vem alargar o leque de opções na faixa de elevada ‘performance’ da gama GTC, juntando-se ao 2.0 BiTurbo CDTI de 195 cv e 400 Nm. O único motor que ultrapassa estes dois em desempenho é o 2.0 Turbo do OPC, que debita 280 cv de potência.
Novo IntelliLink e equipamento de série completo
O novo sistema de infoentretenimento da Opel passa a estar disponível em toda a gama GTC. O IntelliLink simplifica todos os comandos, mostrando-os num grande ecrã policromático de sete polegadas, de alta definição, onde são também exibidas as imagens captadas pela câmara traseira de ajuda ao estacionamento. O sistema IntelliLink pode ser comandado por voz, permitindo simultaneamente ligações Bluetooth para ‘smartphones’ e ‘streaming’ de audio. O modelo topo de gama Navi 950 IntelliLink possui mapas detalhados de toda a Europa, podendo as atualizações ser descarregadas via Internet. O sistema consegue verbalizar mensagens de texto já que, para além do próprio reconhecimento de voz, o IntelliLink consegue integrar também as funções de voz dos ‘smartphones’ que lhe estão ligados.
O equipamento de série completo é um dos destaques do novo Opel Astra GTC 1.6 Turbo. Para além de todos os dispositivos de segurança – cintos com tensores e limitadores de força, ‘airbag’ duplo frontal, ‘airbags’ laterais e de cortina, aviso de colocação dos cintos de segurança, ABS com distribuição da força de travagem e o evoluído ESP Plus – o novo Opel oferece de série: jantes de 18 polegadas, faróis de nevoeiro, comutação automática entre máximos e médios, assistência ao arranque em subidas, sensor de luz, sensor de chuva, computador de bordo, programador de velocidade, ar condicionado com controlo eletrónico bi-zona, sistema de telefone mãos-livres Bluetooth e sensores de estacionamento traseiros.
O Astra GTC possui também um vasto leque de sistemas dinâmicos de assistência à condução, desde a câmara dianteira de segunda geração Opel Eye com funcionalidades melhoradas e ampliadas, até à suspensão com controlo eletrónico FlexRide, passando pelo novo sistema de quarta geração do sistema AFL+ de faróis direcionais adaptativos bi-xénon (Advanced Forward Lighting).
Foco na dinâmica
A estreia do novo motor 1.6 Turbo de 200 cv representa dinâmica acrescida num modelo que foi concebido para oferecer o melhor comportamento em estrada, a todos os níveis.
Muito do trabalho de desenvolvimento do chassis do Astra GTC centrou-se na integração da suspensão HiperStrut. Esta suspensão dianteira exclusiva, semelhante à do Insignia OPC, e até aqui apenas disponível em carros desportivos de topo de gama, melhora o comportamento dinâmico e oferece maior precisão da direção.
A arquitectura HiPerStrut incorpora uma forquilha que sustenta o conjunto da manga de eixo, desacoplando o movimento direcional das rodas de toda a torre de suspensão. As vantagens ao nível da sensibilidade e da precisão da direção são evidentes. A suspensão HiPerStrut reduz as variações decamber em curva nas rodas dianteiras do GTC, com ganhos consideráveis em aderência. Outro dos benefícios desta configuração é facto de permitir a montagem de jantes até 20 polegadas de diâmetro.
Por comparação com o Astra de cinco portas, a altura da carroçaria ao solo do GTC foi reduzida entre 10 a 15 mm, enquanto a distância entre eixos sofreu um aumento de 10 mm, para 2695 mm. Ambas as vias são mais largas, com 1584 mm (mais 40 mm) à frente e 1588 mm (mais 30 mm) atrás.
Suspensão traseira com paralelogramo de Watt
O sistema de suspensão traseira do Astra GTC combina um eixo composto de torção com articulação de Watt, garantindo menor inclinação lateral da carroçaria e baixando o centro de rolamento. Revelando-se mais leve e compacta que um eixo multi-link, esta configuração reduz a variação do camber das rodas e o atrito entre os componentes da suspensão, garantindo elevadíssima estabilidade lateral. A estrutura Watt está ancorada no chassis, ao centro, imediatamente atrás da linha axial das rodas traseiras. O sistema consiste numa articulação central onde estão ligadas, através de rótulas, os tirantes laterais de controlo das rodas.
Na estrada, os tirantes do ‘link’ Watt mantêm um controlo rigoroso das rodas ao longo do curso da suspensão, resistindo com grande eficácia às cargas laterais e aos impactes provocados pelo piso. Graças à ação do pivô e das barras, quando é aplicada uma força a qualquer das rodas traseiras, é aplicada simultaneamente à outra roda uma força igual na direção oposta. Isto previne eficazmente qualquer movimento lateral do eixo. Este sistema absorve cerca de 80 por cento de todas as cargas laterais na suspensão traseira.
Uma vantagem adicional do ‘link’ Watt reside no facto de este reduzir as cargas nos pontos de apoio do eixo de torção, permitindo assim a utilização de casquilhos mais macios. É por essa razão que o conforto da suspensão e o isolamento de ruídos apresentam melhorias significativas. Por último, mas não menos importante, a articulação Watt permite ainda criar uma melhor configuração da geometria dos braços longitudinais de controlo da suspensão.
O chassis do Astra GTC foi concebido para integrar na perfeição o sistema FlexRide de controlo eletrónico da suspensão. Este sistema melhora o conforto, o comportamento em estrada e favorece uma melhor resposta da direção ao adaptar-se automaticamente às condições do piso, à velocidade em curva, aos movimentos da carroçaria e ao tipo de condução adoptado. O maior equilíbrio do automóvel contribui também para uma maior segurança em situações de emergência. O sistema FlexRide permite que o condutor opte por três modos de funcionamento diferentes, facultando uma alteração do ‘carácter’ da suspensão, bastando para tal premir apenas uma tecla na consola. Os modos de funcionamento são o “Standard” automático, o “Tour” mais orientado para o conforto ou o modo “Sport” mais dinâmico.
por: Comunicado de Imprensa